No seio da mulher o leme repousa suave nas águasCaminho feito de azáleas que se demoram na terra Em que os deuses lambem a humidade das ervas. Não há perfil no amanhecer que não toque clarabóias do feitio de uma amêndoaOnde o seio dá mulher repousa e excita quando se toca a carne e o desejoSem esperar que o sangue flua por dentro, num vai e vem de mãos que aceleram. Recrudesce a seiva que é gente morna em estado latenteCriança em desespero que um colo macio e breve sustentaAquela espécie de ira que vem de dentro. Cálidos beijos entorpecem o dedilhar dos fios de seda por cima da carne brancaMulher esfera, clarabóia que cede num arfar mundano à volúpia do pensamentoEm que se retalha o tempo, emoldurando o serpentear sublime de um desejo.
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1 comentário:
No seio da mulher o leme repousa suave nas águas
Caminho feito de azáleas que se demoram na terra
Em que os deuses lambem a humidade das ervas.
Não há perfil no amanhecer que não toque clarabóias do feitio de uma amêndoa
Onde o seio dá mulher repousa e excita quando se toca a carne e o desejo
Sem esperar que o sangue flua por dentro, num vai e vem de mãos que aceleram.
Recrudesce a seiva que é gente morna em estado latente
Criança em desespero que um colo macio e breve sustenta
Aquela espécie de ira que vem de dentro.
Cálidos beijos entorpecem o dedilhar dos fios de seda por cima da carne branca
Mulher esfera, clarabóia que cede num arfar mundano à volúpia do pensamento
Em que se retalha o tempo, emoldurando o serpentear sublime de um desejo.
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