segunda-feira, dezembro 10, 2007

Árvores



Foto:Wind

A l.maltez deixou este poema

Despidas, mas sempre belas!

simples, crescem pausadamente
adornadas de flores que darão frutos.
vestem-se de verde esperança
e nas suas folhas nascem pássaros
que cantam entre as manhãs e as árvores
onde vorazes se guardam os dias.

efémera a voz rasga por dentro
deixam desabar a resina,
e gritam à chuva negra,
o lamento de um amor irrecuperável
nas folhas que juncam o chão,
amarelecidas nos gemidos dos ventos.

olho-as na serenidade fria do dia
maravilhada vejo-as despidas
despidas, mas sempre belas!

3 comentários:

lena disse...

parei aqui por me lembrar de algo que escrevi, para as noites de poesia de Verboim

ainda não o coloquei na cabana, mas ao ver esta foto não resisti em deixa-lo aqui primeiro:



Despidas, mas sempre belas!



simples, crescem pausadamente
adornadas de flores que darão frutos.
vestem-se de verde esperança
e nas suas folhas nascem pássaros
que cantam entre as manhãs e as árvores
onde vorazes se guardam os dias.


efémera a voz rasga por dentro
deixam desabar a resina,
e gritam à chuva negra,
o lamento de um amor irrecuperável
nas folhas que juncam o chão,
amarelecidas nos gemidos dos ventos.


olho-as na serenidade fria do dia
maravilhada vejo-as despidas
despidas, mas sempre belas!

l.maltez


o meu abraço, com carrinho

beijo para ti menina

lena

Paula Raposo disse...

Ficou excelente a foto acompanhada do poema da Lena!!

Pepe Luigi disse...

Bonita teia de ramagens, sobressaida pela sedução do preto e branco.